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A declaração do presidente Lula, que afirmou não querer “remoer o passado” ao se referir ao golpe militar de 1964, foi duramente criticada por mais de 150 entidades da Coalizão Brasil por Memória, Verdade, Justiça, Reparação e Democracia. Em nota divulgada, o grupo classificou a postura do presidente como “equivocada”, argumentando que discutir o golpe não é apenas revisitar o passado, mas sim debater o futuro.

Durante uma entrevista ao programa É Notícia, da RedeTV!, na última terça-feira, Lula também evitou críticas mais contundentes à atuação das Forças Armadas. A Coalizão, em seu comunicado, destacou a importância de repudiar veementemente o golpe de 1964 como uma maneira de reafirmar o compromisso de punir golpes no presente e eventuais tentativas futuras.

O texto da nota também cobra a instalação da Comissão de Mortos e Desaparecidos, reforçando a necessidade de abordar de forma completa e transparente os eventos relacionados à ditadura militar no Brasil.

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