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Ronaldo Caiado, governador de Goiás, iniciou sua pré-campanha à Presidência da República com uma estratégia ousada, aliando-se ao cantor Gusttavo Lima para realizar viagens pelo país. O político anunciou que ele e o cantor sertanejo devem ser apresentados como pré-candidatos de uma chapa única, embora as posições de postulante principal e vice só sejam definidas posteriormente. No entanto, essa articulação já enfrenta resistências internas no próprio partido, com uma ala governista defendendo o apoio à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em meio a esse cenário, três ministros do governo Lula já se posicionaram contra a candidatura de Caiado, afirmando que trabalharão para que a legenda apoie a continuidade do atual presidente. Além disso, a candidatura de Caiado e Gusttavo Lima também deve esbarrar em desafios na direita, especialmente com a persistente intenção de Jair Bolsonaro de concorrer novamente, mesmo estando inelegível devido à legislação eleitoral.

No plano militar, o Exército já se prepara para lidar com as possíveis condenações de militares da ativa e da reserva envolvidos na trama golpista que abalou o país. Entre os implicados, o ex-presidente Jair Bolsonaro figura como um dos nomes que pode ser responsabilizado. Fontes dentro das Forças Armadas afirmam que o ideal seria concluir os julgamentos até dezembro, antes do início do ano eleitoral, quando as tensões políticas podem atingir níveis ainda mais elevados, colocando em risco a estabilidade do país. O cenário continua sendo uma incógnita, com o desfecho das investigações e processos judiciais ganhando atenção de diversos setores políticos e sociais.

Com a eleição se aproximando, a disputa política se intensifica, e a articulação de Caiado, as divisões internas no governo e as movimentações de Bolsonaro devem definir os rumos do cenário eleitoral nos próximos meses.

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