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Após declaração conjunta com França e Canadá, Reino Unido impõe sanções a Israel e suspende negociações comerciais

Em um movimento sem precedentes, o Reino Unido iniciou nesta terça-feira (21) uma nova rodada de sanções contra Israel, intensificando a pressão internacional diante da escalada da violência na Faixa de Gaza. O anúncio ocorre um dia após uma declaração conjunta inédita com França e Canadá, na qual os três países condenaram as ações israelenses e pediram o cessar imediato das hostilidades.

O ministro das Relações Exteriores britânico, David Lammy, classificou a situação como “moralmente injustificável” e afirmou que Londres decidiu suspender as negociações para um acordo de livre comércio com Tel Aviv. Além disso, o governo britânico aplicou sanções contra três indivíduos e quatro entidades ligadas ao movimento de assentamentos na Cisjordânia, amplamente criticado pela comunidade internacional por violar o direito internacional e intensificar o conflito com os palestinos.

Apesar das reiteradas promessas do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza, a Organização das Nações Unidas denunciou nesta terça que Israel continua impedindo a distribuição de alimentos e suprimentos essenciais à população civil. Segundo a ONU, o bloqueio coloca cerca de 14 mil crianças em risco de morte ainda nesta semana, caso o fluxo de ajuda não seja urgentemente restabelecido.

O agravamento da crise humanitária em Gaza tem gerado reações cada vez mais duras por parte de aliados históricos de Israel, como o Reino Unido, e reforça a crescente divisão na comunidade internacional sobre a condução do governo Netanyahu no conflito. Especialistas apontam que as sanções britânicas — somadas à perda de apoio político — podem isolar ainda mais Israel no cenário diplomático global.

Enquanto isso, organizações humanitárias e líderes internacionais seguem pressionando por um cessar-fogo imediato e pelo livre acesso da ajuda à população civil, especialmente às crianças palestinas, que continuam sendo as mais atingidas pela ofensiva militar e pelo colapso das estruturas de saúde e abastecimento em Gaza.

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