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A prefeita Anne Hidalgo mergulhou simbolicamente nas águas do novo rio Sena, mas a celebração esconde preocupações nos bastidores dos preparativos para os Jogos Olímpicos. De acordo com informações obtidas pelo Meio, membros da equipe de sustentabilidade do Comitê Organizador expressaram decepção em um grupo de WhatsApp. “Eu nem tenho coragem para nadar. Deus me livre!”, confessou um dos integrantes. Outro respondeu, indicando que é responsável por lidar com o problema: “E adivinhe quem tem que lidar com isso.”

Nesta sexta-feira, as delegações estão programadas para desfilar de barco no Sena durante uma cerimônia de abertura inédita. No entanto, nos bastidores, a discussão gira em torno da qualidade da água, comparada, de forma irônica, à situação do Rio de Janeiro. As expectativas eram altas, especialmente entre os estrangeiros da equipe, que desabafaram em mensagens em inglês sobre a situação.

A promessa de sediar a Olimpíada mais sustentável da história estava centrada na despoluição do Sena, um projeto ambicioso que enfrentou enormes desafios e demandou um investimento significativo de US$ 1,5 bilhão. Além dos eventos olímpicos planejados para as águas do Sena — o triatlo em 30 de julho e a maratona aquática em 9 de agosto —, havia o compromisso de legar à população três novas áreas de natação.

A questão da qualidade da água no Sena não apenas lança uma sombra sobre os preparativos finais para os Jogos, mas também levanta questões sobre a sustentabilidade e a capacidade da cidade de Paris de cumprir suas promessas ambientais em um evento de escala global como os Jogos Olímpicos.

 

 

 

Fonte: MEIO

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