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Levantamento do Instituto Oncoguia revela falhas graves no cumprimento da lei; governo promete parceria com setor privado para enfrentar o problema

Quase metade dos pacientes com câncer atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) não consegue iniciar o diagnóstico ou tratamento dentro dos prazos estabelecidos por lei. Segundo levantamento do Instituto Oncoguia, entre 2018 e 2022, 42% dos casos foram diagnosticados após os 30 dias previstos em legislação e 46% iniciaram o tratamento após o limite de 60 dias, descumprindo a chamada “Lei dos 60 Dias”, que assegura rapidez no atendimento oncológico.

A situação é ainda mais grave no caso do câncer de próstata: sete em cada dez pacientes começaram a tratar a doença com atraso, agravando riscos à saúde e à eficácia do tratamento. O cenário evidencia gargalos estruturais e de gestão no atendimento a pacientes com câncer no sistema público de saúde.

Diante do quadro, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a criação de um novo modelo de parceria com hospitais privados e operadoras de planos de saúde. O objetivo é ampliar o acesso a consultas, exames e cirurgias, acelerando o fluxo de atendimento oncológico no país.

“Vamos buscar parcerias estratégicas que permitam ao SUS ganhar velocidade e eficiência na atenção ao câncer, especialmente nos estágios iniciais da doença”, afirmou Padilha. Os detalhes da proposta devem ser apresentados ainda neste semestre.

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