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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) celebrou o desempenho de Donald Trump contra o democrata Joe Biden no recente debate presidencial transmitido pela CNN, expressando confiança na vitória de seu aliado republicano. “Estarei na posse do Trump”, declarou Bolsonaro na manhã desta sexta-feira (27) à CNN Brasil.

No entanto, Bolsonaro enfrenta restrições que o impedem de deixar o país, pois teve seu passaporte apreendido em fevereiro por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida faz parte do inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

A atuação de Joe Biden, atual presidente dos EUA, no debate, gerou uma crise interna entre os democratas, levantando dúvidas sobre sua capacidade de continuar na disputa, dada sua idade avançada de 81 anos. Em contraste, Trump saiu vitorioso do debate, fortalecendo a confiança de seus apoiadores na possibilidade de um retorno à Casa Branca, em uma revanche contra Biden, que venceu as eleições de 2020.

Uma possível vitória de Trump é recebida com entusiasmo pelo bolsonarismo, que vê nisso uma oportunidade de ressurgimento da direita no Brasil. Durante seu mandato, Bolsonaro teve Trump como um de seus principais aliados no cenário internacional, devido à falta de diálogo com a maioria dos líderes europeus. Diferentemente de Trump, Bolsonaro está inelegível por oito anos, podendo concorrer às eleições apenas em 2030. A inelegibilidade foi determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em duas ações: uma referente à reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho de 2022, e outra por abuso de poder político e econômico nas comemorações do Bicentenário da Independência, em setembro do mesmo ano, em Brasília e no Rio de Janeiro.

Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou seu apoio a Biden. Em entrevista à rádio Itatiaia nesta quinta-feira (26), Lula afirmou que, como democrata, torce pela vitória de Biden. “Se ele ganhar, já conheço ele, e já tenho uma relação sólida com os EUA, que pretendo manter”, disse Lula, criticando Trump ao comentar: “Se o Trump ganhar, a gente não sabe o que ele vai fazer. Ele não é presidente do mundo. Então, essas pessoas que fazem muitas bravatas, eu, sinceramente, não gosto.”

A corrida presidencial americana segue acirrada, com implicações significativas para a política internacional e para as relações entre Brasil e Estados Unidos.

 

 

 

 

Fonte: CNN Brasil

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