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A recente viagem da família do tenente-coronel Mauro Cid aos Estados Unidos, realizada no fim de maio, provocou nova tensão entre a defesa do militar e a Procuradoria-Geral da República (PGR). O Ministério Público federal interpretou a ida ao exterior como um possível indicativo de um plano de fuga diante do processo em que Cid é investigado.

Em resposta, o advogado de defesa Cezar Bitencourt adotou um tom firme e desafiador. “Dane-se o PGR. A vida do Cid segue indiferente à existência do processo”, afirmou inicialmente. Posteriormente, o advogado pediu desculpas pela expressão usada e esclareceu que a viagem teve caráter exclusivamente familiar, sendo motivada pela festa de 15 anos de uma sobrinha.

Bitencourt acrescentou ainda que “ninguém morre por não poder viajar”, buscando minimizar as suspeitas levantadas pela PGR. A defesa insiste que não há qualquer intenção de fuga e que a viagem foi legítima e sem qualquer relação com o processo judicial.

O episódio marca mais um capítulo na relação conflituosa entre a defesa de Mauro Cid e a Procuradoria, que segue investigando o envolvimento do tenente-coronel em ações relacionadas ao planejamento de um golpe após as eleições de 2022.

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