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O Ministério da Saúde negou as acusações de que teria feito uma manobra para burlar o bloqueio de emendas parlamentares imposto pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino. De acordo com informações do Painel, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa, que atuou como ministro interino, assinou no dia 29 de dezembro a liberação de R$ 1,035 bilhão para a área da saúde, justificando a ação com o argumento de que, sem a liberação, seria impossível cumprir o piso constitucional de gasto na saúde. Essa explicação foi apresentada à AGU (Advocacia Geral da União), que emitiu um parecer favorável à medida.

O ministro Flávio Dino aceitou a justificativa e autorizou, na terça-feira, a liberação de R$ 370 milhões em emendas de comissão, visando garantir o cumprimento do piso de gasto. No entanto, Dino estabeleceu um prazo de três meses para que o Congresso Nacional identificasse os parlamentares responsáveis pelas emendas, uma decisão que faz parte de uma disputa entre o STF e o Legislativo sobre a transparência e o controle das emendas parlamentares, que frequentemente geram controvérsias quanto à sua destinação e execução.

Essa situação reflete uma tensão em torno da forma como as emendas, especialmente as de comissão, são manipuladas e repassadas, com o STF e o Legislativo em um impasse sobre a necessidade de maior transparência no processo de alocação de recursos por meio dos parlamentares. O governo, por sua vez, se defende, argumentando que a liberação dos recursos era essencial para garantir a aplicação da legislação sobre os gastos com a saúde.

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