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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump assinou, na noite desta quarta-feira (5), um novo decreto migratório que proíbe a entrada de cidadãos de 12 países e impõe restrições adicionais a outros sete, a maioria localizada na África, Ásia e Oriente Médio. Nas Américas, o Haiti foi incluído na lista de banimento total, enquanto Cuba e Venezuela sofrerão endurecimento nas regras de entrada.

Segundo Trump, a medida tem como justificativa a segurança nacional, com base no argumento de que os países afetados possuem políticas frágeis de verificação de identidades, altos índices de permanência ilegal em território americano e não cooperam com o compartilhamento de informações migratórias.

A decisão não afeta cidadãos que já possuem visto válido ou que vivem legalmente nos EUA, mas reacende a polêmica em torno da política migratória do ex-presidente, que já havia adotado medidas semelhantes em seu primeiro mandato, especialmente com foco em países de maioria muçulmana.

O novo decreto deve provocar reações tanto internas quanto internacionais, sobretudo por seu caráter generalizado e por atingir nações historicamente vulneráveis. Especialistas avaliam que, caso Trump vença as eleições de 2026, essas políticas poderão ser intensificadas como parte de uma plataforma de tolerância zero à imigração irregular.

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