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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aguarda a conclusão do terceiro inquérito em que é alvo da Polícia Federal (PF), com previsão de finalização em setembro. Bolsonaro já foi indiciado em dois dos três inquéritos em andamento.

Suposto plano golpista

O terceiro inquérito investiga um suposto plano golpista para manter Bolsonaro no poder após sua derrota nas urnas para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A investigação envolve ex-ministros do governo e ex-chefes do Exército, que teriam planejado uma minuta de golpe para instaurar um estado de sítio no Brasil e impedir a posse de Lula.

Os ex-comandantes do Exército, general Marco Antonio Freire Gomes, e da Força Aérea Brasileira (FAB), tenente-brigadeiro do ar Carlos Baptista Júnior, relataram à PF a pressão do ex-chefe do Executivo por um golpe de Estado. Bolsonaro teria sugerido a hipótese de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e outros instrumentos jurídicos como estado de defesa ou estado de sítio. O ex-presidente nega as acusações.

Caso das joias

Na última quinta-feira (4), a PF indiciou Bolsonaro por associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos pela venda de joias da Arábia Saudita, presenteadas ao governo brasileiro e, posteriormente, negociadas nos Estados Unidos. A defesa de Bolsonaro afirma que ainda não teve acesso ao inquérito. Além de Bolsonaro, outras 11 pessoas foram indiciadas.

Com a conclusão do inquérito, a PF deve enviar o caso ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito na Corte. Moraes deve pedir uma manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o caso. A investigação sobre as joias era prioridade da PF entre outras apurações envolvendo Bolsonaro, e a previsão era finalizar o inquérito em julho.

Carteira de vacinação

O outro indiciamento de Bolsonaro ocorreu em março deste ano, relacionado a um esquema de fraude no cartão de vacinação contra Covid-19. Junto ao tenente-coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens, Bolsonaro foi acusado de participar de uma organização criminosa que inseriu dados falsos de vacinação no sistema do Ministério da Saúde.

A PF afirma que Bolsonaro se beneficiou do esquema, que teria sido iniciado por Cid e envolvia a Prefeitura de Duque de Caxias (RJ), liderada pelo prefeito Washington Reis. Bolsonaro também nega as acusações de fraude.

Com informações de Elijonas Maia, Débora Bergamasco, Jussara Soares e Gabriela Prado, da CNN

 

 

 

Fonte: CNN Brasil

Vídeo: CNN Brasil

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