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A já frágil relação entre Índia e Paquistão entrou em uma nova e perigosa fase nesta terça-feira (7), após ataques aéreos indianos contra supostas “instalações terroristas” em território paquistanês. Os alvos foram pontos na província de Punjab, a mais populosa e desenvolvida do Paquistão, e em áreas da Caxemira sob controle de Islamabad. O ataque ocorre duas semanas após um massacre de turistas na Caxemira administrada pela Índia, crime atribuído a militantes com apoio paquistanês.

Nova Delhi alegou que os mísseis não atingiram nenhum alvo civil, econômico ou militar paquistanês, limitando-se a “infraestruturas de grupos extremistas”. O governo do Paquistão, no entanto, rechaçou a versão indiana, afirmando que os ataques atingiram áreas civis e que suas forças de defesa abateram três aeronaves indianas. Não houve confirmação independente das baixas ou da destruição causada até o momento.

Este é considerado o confronto mais sério entre os dois países desde a guerra de 1971, aumentando temores internacionais de uma escalada que envolva os arsenais nucleares de ambos. A Organização das Nações Unidas (ONU) e várias potências globais pediram contenção imediata.

Histórico de rivalidade e ameaça nuclear

Índia e Paquistão têm uma história de conflitos contínuos desde a partilha do território britânico em 1947, quando os dois países se tornaram independentes. A região da Caxemira, de maioria muçulmana mas controlada em parte pela Índia, tem sido o principal foco de disputa. Desde então, três guerras e inúmeros confrontos ocorreram.

O episódio mais recente reacende o alerta global sobre a ameaça de um confronto nuclear no sul da Ásia. Ambas as nações possuem armamento atômico e qualquer escalada fora de controle pode ter consequências devastadoras, tanto para a região quanto para a estabilidade internacional.

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