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CompartilheCompartilhe 0 O Carnaval de Salvador é uma celebração singular que transcende fronteiras e cativa corações ao redor do mundo. Consolidado como um dos maiores e mais vibrantes carnavais do planeta, esta festa anual transforma as ruas da capital baiana em um verdadeiro mar de cores, ritmos e emoções. Entre os protagonistas dessa celebração, está Spartakus, um artista multifacetado cuja jornada é marcada pela coragem de se expressar e enfrentar desafios em nome da sua arte e das suas convicções. Nascido em solo baiano, ele carrega consigo uma bagagem de ativismo que o torna uma voz ressonante nas causas LGBTQIA+ e do Movimento Negro. Publicitário de formação, sua ascensão como influenciador digital e apresentador de TV lhe conferiu uma plataforma para difundir suas mensagens de justiça social e empoderamento. Reprodução de rede social. No carnaval de 2024, o artista mergulhou de cabeça na efervescência da folia, levando sua música e sua energia para diversos pontos de Salvador. Entre blocos, camarotes e trios elétricos, ele viveu momentos marcantes que revelaram sua resiliência e determinação em buscar seu espaço no cenário musical. Em uma entrevista, Spartakus compartilhou conosco suas experiências e reflexões sobre essa intensa temporada carnavalesca: 1- Como foi a transição da sua carreira de influenciador digital e apresentador de TV para o cenário musical, especialmente com o lançamento da faixa “Mission”? Spartakus: Está sendo desafiadora e emocionante, cheia de realizações e aprendizados. Comecei na música como um experimento e acabei me apaixonando pelo processo artístico. Hoje sinto que a arte se tornou uma forma de compartilhar minha jornada em busca de autoconhecimento com o público. Ela é um convite a conhecer novas técnicas, a me arriscar em novos espaços, a lidar com meus medos, ressignificar traumas e curar feridas ancestrais. É claro que tudo é um processo, sei que muitas pessoas ainda estão se acostumando a me enxergar como artista e tudo bem, as coisas levam tempo. Mas tenho paciência e sei que no tempo certo, as sementes que estou plantando irão florescer. 2- Sua participação no carnaval de Salvador deste ano foi marcada por apresentações em diferentes locais e blocos. Qual deles você considera mais significativo para sua trajetória artística e por quê? Reprodução de rede social. Spartakus: Todas foram muito importantes pra mim. Cantar num bloco em homenagem ao Olodum e Ilê Ayê foi uma honra como baiano, e foi muito especial conhecer pela primeira vez o circuito Mestre Bimba no Nordeste de Amaralina. Também foi um privilégio fazer meu show completo na primeira edição do camarote oficial da Embaixada de Gana no Pelourinho, pois é uma forma de nos reconectar com África através da arte. Mas sem dúvidas, a parte mais emocionante foi cantar na segunda feira com Joy Mattos na barra. Pude cantar o maior sucesso da minha carreira, a música “Lenda”, no principal circuito do carnaval de Salvador, e fazendo reverência a EXU, orixá que tem me aberto todos os caminhos. Minha arte tem o propósito de inspirar coragem e celebrar nossa cultura, e fico muito feliz de vê-la cumprir o seu papel na maior festa de rua do planeta. 3- O lançamento de sua carreira na música gerou algumas críticas. Como você lida com esse tipo de reação e como isso influencia sua abordagem criativa? Spartakus: Acredito que críticas são parte normal da carreira artística. Principalmente sendo um artista negro, gay, nordestino e que ainda está começando na música, seria irreal esperar que elas não existissem. Comentários de ódio já me abalaram muito, desde o início da minha carreira de creator, mas sempre aprendi a usá-los como forma de motivação. Da mesma forma que críticas já me inspiraram a criar vídeos do youtube que ajudaram muita gente, também me inspiraram a compor todo o meu EP. Meu maior sucesso é uma resposta aos haters e meu próximo lançamento também abordará essa temática. Por isso, sou grato a todas as críticas, pois é graças a elas que posso evoluir e continuo motivado a criar cada vez mais e melhor. 4- Durante suas apresentações no carnaval, você teve a oportunidade de interagir com o público de maneira direta. Houve alguma experiência em particular que o marcou? Spartakus: Foi muito especial cantar “LENDA” em ritmo de Axé no Nordeste de Amaralina e ouvir o povo de Salvador cantar comigo. Ver gente preta como eu cantando sobre autoestima e confiança foi algo que me deixou muito feliz. Sou muito grato ao Baile Black e à cantora Savannah pelo convite pra viver esse momento mágico. 5- Como foi a recepção do público baiano às suas músicas e apresentações durante o carnaval de 2024? Houve alguma diferença em relação à recepção online? Spartakus: A recepção presencial foi ótima, sempre com pessoas cantando junto e se divertindo. Sinto que houve uma evolução minha como artista em relação ao carnaval 2023, quando subi pela primeira vez nos trios e lancei minha primeira música. Já a recepção online é sempre desafiadora, cheia de elogios e críticas, pois minha arte é exposta a pessoas fora do contexto onde ela foi apresentada e nem sempre é compreendida. Nem todo mundo entende nem respeita o que eu faço, mas isso é parte do processo. Pior seria deixar de me expressar com medo de ser criticado. 6- Você é conhecido por seu ativismo em prol da causa LGBTQIA+ e do Movimento Negro. Como essas lutas se refletem em sua música e nas mensagens que você busca transmitir durante suas apresentações? Spartakus: As lutas do movimento negro e LGBT foram grandes motivadoras de todo o meu fazer artístico. Todas as minhas músicas são pensadas pra ajudar jovens como eu a conquistarem mais autoestima e saúde mental. Tudo é expresso de de forma orgânica, em algumas músicas de forma mais direta, em outras mais sutil. Busco criar faixas que consigam se conectar com todos, mas que também representem a minha vivência e cultura como alguém negro e LGBT. Reprodução de rede social. 7- Olhando para o futuro, quais são seus planos e aspirações na música e na sua carreira artística como um todo? Há alguma mensagem ou projeto específico que você gostaria de destacar para seus fãs e seguidores? Spartakus: Meu principal plano no momento é finalizar o lançamento do meu EP. “SPARTTA” é um projeto autoral que registra minha luta contra a insegurança, ansiedade e depressão. As faixas começaram a ser lançadas em 2023 e já tiveram grande impacto nas redes sociais. Por isso, minha missão no momento é lançar as músicas restantes e entregar este disco da melhor forma possível para meus fãs e para mim mesmo. Apesar dos obstáculos, acredito muito na mensagem do projeto e tenho muito orgulho dessa obra que representa meus primeiros passos no mundo da música. Vejo esse 1º EP como um abridor de caminhos pra muitas coisas legais que podem acontecer. Depois do seu lançamento, só a vida dirá. Em cada acorde, em cada verso, Spartakus evidencia a força transformadora da arte e reafirma seu compromisso com a inclusão, diversidade e justiça social. Seu caminho é uma inspiração para todos aqueles que buscam sua verdade e voz no mundo. E, diante dos desafios, ele segue, com coragem, abrindo novos horizontes e iluminando o caminho para um futuro mais justo e igualitário.
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