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A Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial no Brasil (CTIA) do Senado deu um passo significativo rumo à regulamentação da IA no país ao receber o relatório preliminar elaborado pelo senador Eduardo Gomes (PL-TO). O documento aborda a regulação da inteligência artificial e compila análises de 10 projetos em andamento, incluindo o PL 2.338/2023, que visa estabelecer o Marco Legal da Inteligência Artificial.

O objetivo da comissão é finalizar o documento antes da cúpula do G20, agendada para os dias 18 e 19 de novembro, enfatizando a importância de uma política de estado e de um consenso parlamentar na questão regulatória da IA.

O esforço conjunto do Congresso para criar um marco regulatório colaborativo é considerado essencial para atrair investimentos nacionais e estrangeiros no setor de inteligência artificial. O presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), destaca a necessidade de um debate apartidário, com a participação do Executivo e do Judiciário.

O relatório propõe a criação do Sistema Nacional de Regulação e Governança de Inteligência Artificial (SIA), que visa regular aspectos como a IA de alto risco por meio de consulta pública. Além disso, o texto propõe proibir usos prejudiciais à saúde, avaliações de risco com base em características pessoais e sistemas de armas autônomas sem controle humano significativo. Também enfatiza a responsabilidade do fornecedor ou operador de reparar danos causados.

O debate em torno da regulamentação da inteligência artificial no Brasil está cada vez mais em evidência, ressaltando a importância de princípios éticos, respeito aos direitos humanos e conformidade com a lei na elaboração de políticas públicas nesse campo tecnológico em rápido desenvolvimento.

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