0

Um novo capítulo se abre na investigação do brutal assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O ex-policial militar Ronnie Lessa, autor do crime, fez revelações chocantes em sua delação à Polícia Federal, citando um esquema da milícia na cidade do Rio de Janeiro.

Segundo Lessa, o plano para o assassinato foi executado em menos de um mês para atender aos interesses de um grupo poderoso da região. Ele admitiu ter se encontrado pessoalmente com os mandantes do crime no final de fevereiro de 2018, e três semanas depois, Marielle e Anderson foram mortos no centro da cidade.

Além disso, Lessa revelou os motivos por trás do crime. Segundo ele, Marielle teria incomodado o grupo que explora a atividade imobiliária em áreas dominadas pela milícia na cidade. A vereadora defendia a ocupação de terrenos por pessoas de baixa renda, o que teria desagradado os interesses desse grupo.

O caso, que completa seis anos neste mês, está sob segredo de justiça e foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal após o nome do deputado federal Chiquinho Brazão surgir na delação. Brazão, que tem foro privilegiado, foi apontado por Lessa como envolvido no plano, assim como o seu irmão Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Rio. Ambos negam as acusações.

As revelações de Lessa trazem à tona a complexidade e a obscuridade por trás do assassinato de Marielle Franco, reforçando a necessidade de uma investigação minuciosa para esclarecer todos os detalhes desse crime hediondo.

Madonna no Brasil: Preparem-se para a Rainha do Pop!

Artigo anterior

Morre Iraci Simões, esposa do ExDeputado Eujácio Simões Viana.

Próximo artigo

Você pode gostar

Comentários

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais sobre Justiça