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O presidente Lula reservou sua agenda de ontem para encontros privados significativos. Em São Paulo, ele se encontrou por aproximadamente meia hora com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que completou 93 anos na última terça-feira. Apesar de adversários políticos no passado, ambos estiveram do mesmo lado nas eleições de 2022, quando FHC declarou apoio ao petista no segundo turno.

Além disso, os economistas Persio Arida, Pedro Malan e Gustavo Franco, que participaram da criação do Plano Real junto com FHC, também visitaram o ex-presidente em uma celebração dos 30 anos da moeda brasileira.

Lula também visitou o linguista americano Noam Chomsky, seu amigo de longa data, que, aos 95 anos e casado com a brasileira Valeria Wasserman, teve alta hospitalar na semana passada. Durante sua agenda, o presidente encontrou-se ainda com o renomado escritor brasileiro Raduan Nassar, autor de obras como “Lavoura Arcaica” e “Um Copo de Cólera”.

Por outro lado, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa retornou às redes sociais com críticas contundentes a Lula. Barbosa atacou o Congresso, descrevendo-o como “omisso, retrógrado, um horror”, e criticou Lula por ser “omisso em muitas questões, em cima do muro em outras, conservador ‘à la carte'”, especialmente em temas sociais. Segundo Barbosa, Lula “é incapaz de liderar o país em várias áreas em que poderíamos avançar significativamente se o poder de liderança e persuasão conferido ao presidente fosse inteligentemente utilizado”.

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