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O embate entre o presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ganhou destaque em meio ao julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a desoneração da folha de pagamentos a diversos setores da economia. Pacheco reagiu às críticas feitas por Haddad aos posicionamentos do Parlamento em relação à política fiscal, afirmando que é injusto exigir do Congresso adesão integral ao Executivo.

Pacheco critica fala de Haddad sobre responsabilidade fiscal - Rede Jovem  News

Em nota divulgada neste sábado (27), Pacheco rebateu diretamente as declarações de Haddad, ressaltando que uma coisa é ter responsabilidade fiscal e outra é exigir do Parlamento total concordância com as ideias do Executivo sobre o desenvolvimento do Brasil. O presidente do Senado enfatizou que o progresso do país não deve ser baseado na oneração dos empresários, mas sim na geração de riquezas, tecnologia, crédito, oportunidades e empregos.

O embate entre Pacheco e Haddad ocorre em meio à decisão do ministro Cristiano Zanin, do STF, de suspender a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos a diversos setores da economia. Pacheco afirmou que, sob o prisma da despesa, o Congresso tem realizado importantes medidas, como o teto de gastos, reforma da Previdência e modernização de marcos legislativos.

O julgamento no STF estava em curso, com uma maioria de cinco votos a favor da suspensão da prorrogação da desoneração, até que o ministro Luiz Fux pediu vista e suspendeu temporariamente o processo. Enquanto o julgamento estiver suspenso, permanece em vigor a decisão liminar de Zanin. Fux tem até 90 dias para devolver o caso ao plenário, mas pode fazê-lo antes desse prazo.

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