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A pesquisa mais recente da AtlasIntel aponta que, apesar das mudanças na comunicação do governo, a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue em queda, com a desaprovação de sua gestão permanecendo estável e a aprovação registrando uma leve redução. De acordo com o levantamento, a desaprovação do presidente subiu de 53% para 53,6%, enquanto a aprovação caiu de 45,7% para 44,9%, com variações dentro da margem de erro de 1 ponto percentual.

O governo como um todo também mantém índices negativos: 49,6% dos entrevistados consideram a administração de Lula ruim ou péssima, ligeiramente abaixo dos 50,8% registrados na pesquisa anterior. Já a avaliação positiva, que inclui as opções “bom” ou “ótimo”, ficou em 37,4%, comparado a 37,6% no levantamento anterior. A parcela que considera o governo regular foi de 12,5%, contra 11,3% na pesquisa passada.

A desaprovação do presidente não se limita a um único grupo social, sendo observada tanto entre homens quanto entre mulheres. Entre os homens, 57,8% desaprovam a gestão, enquanto 40,7% a aprovam. Já entre as mulheres, o cenário é mais equilibrado, com 50,1% desaprovando e 48,6% aprovando.

Um ponto de destaque da pesquisa é a alta taxa de desaprovação entre os evangélicos, que chega a 84,8%, contrastando com a aprovação dos católicos, que é de 53,4% contra 46,3% de desaprovação. Os índices também variam conforme a prática religiosa, sendo mais favoráveis entre ateus e agnósticos, com 78,2% de aprovação contra 21,6% de desaprovação.

Regionalmente, Lula mantém a maioria da aprovação no Norte e Nordeste do país, com 58,2% e 54,1% de aprovação, respectivamente. Contudo, nas demais regiões, a desaprovação predomina. Esse cenário reflete a polarização política que o presidente enfrenta, com uma gestão que, enquanto ainda é apreciada em algumas regiões e entre certos grupos, enfrenta resistência significativa, especialmente em setores religiosos e na classe média.

A pesquisa demonstra que, apesar de esforços para melhorar a comunicação do governo, a popularidade de Lula ainda é amplamente influenciada por questões regionais, religiosas e sociais, o que reflete desafios contínuos para a administração federal na busca por uma maior aceitação em todo o país.

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