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No último sábado, o Papa Francisco foi despedido com uma cerimônia grandiosa que atraiu uma multidão de 400 mil pessoas, incluindo reis, presidentes e 50 chefes de Estado, que se reuniram na Praça de São Pedro para participar dos rituais finais de sua vida. A Missa das Exéquias, celebrada diante de cardeais e delegações de todo o mundo, foi o momento central da despedida, antes de o caixão ser transportado pelas ruas de Roma no papamóvel até a Basílica de Santa Maria Maggiore, onde o pontífice escolheu ser sepultado.

O corpo de Francisco foi levado a um túmulo simples, conforme sua própria vontade, sem decoração especial e com uma cruz prateada. Representando as comunidades mais marginalizadas da sociedade, 40 pessoas, incluindo imigrantes, detentos e transsexuais, foram as últimas a dizer adeus ao pontífice. O sepultamento deu início ao Novendiali, um período de nove dias de luto e orações em sua memória, que culmina com um clima de reflexão profunda sobre seu legado.

O olhar do mundo católico agora se volta para o Vaticano, onde mais de 220 cardeais se reuniram para definir a data do conclave, que escolherá o próximo Papa. Segundo o New York Times, o grupo conservador da Igreja já se movimenta para influenciar o processo de eleição do sucessor de Francisco, enquanto as congregações gerais, que funcionam como uma espécie de pré-conclave, começaram no dia seguinte à sua morte.

Com o conclave se aproximando, as atenções se voltam para a escolha do próximo pontífice, que será responsável por conduzir a Igreja Católica em um momento crucial de sua história. Os estudiosos indicam que os católicos buscam uma maior sensação de comunidade e espiritualidade, mas as divergências dentro da Igreja permanecem: enquanto uma parte dos fiéis clama por mais tradição, outra anseia por uma Igreja mais progressista e conectada às questões contemporâneas. O futuro da Igreja Católica está em jogo, e o mundo aguarda ansiosamente pela fumaça branca da Capela Sistina, que indicará a chegada de um novo líder para a fé global.

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