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O Brasil perdeu 51.770 km² de vegetação para o fogo em outubro de 2024, de acordo com dados divulgados pelo Monitor do Fogo, do Map Biomas. Esse número impressionante equivale a uma área maior que o território da Costa Rica, um pequeno país da América Central. Quando comparado com o mesmo mês de 2023, o índice de queimadas no país teve um aumento de 42%, refletindo o agravamento da crise ambiental.

Apesar desse aumento em relação ao ano passado, o dado de outubro apresenta uma redução de 51% em comparação com o mês anterior, setembro, que teve um dos piores índices de queimadas do ano. A queda acentuada em relação a setembro pode ser atribuída a fatores climáticos e a eventuais ações de controle e fiscalização, mas o número ainda permanece elevado, refletindo um cenário de alerta para o meio ambiente.

Esses dados são mais uma evidência da pressão crescente sobre os ecossistemas brasileiros, que enfrentam queimadas descontroladas em diversas regiões, especialmente na Amazônia, no Pantanal e no Cerrado. O impacto ambiental das queimadas afeta não apenas a biodiversidade, mas também contribui para o agravamento das mudanças climáticas, com a liberação de grandes volumes de gases de efeito estufa na atmosfera.

Especialistas alertam que o controle das queimadas deve ser uma prioridade do governo e da sociedade, e que ações mais eficazes são necessárias para reduzir o impacto ambiental e evitar que o Brasil continue perdendo grandes áreas de suas riquezas naturais para o fogo.

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