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CompartilheCompartilhe 0 Diante da escalada protecionista do governo dos Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou nesta quinta-feira (8) uma ofensiva diplomática com os países membros dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O movimento busca articular uma resposta conjunta ao tarifaço imposto por Donald Trump, que ampliou para 50% as tarifas sobre produtos da Índia e aplicou 25% sobre itens de outros países do bloco. Lula conversou por mais de uma hora com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, reforçando a intenção de alinhar estratégias comerciais e diplomáticas. Durante o diálogo, o presidente brasileiro aceitou o convite para visitar a Índia no início de 2026. Antes disso, o vice-presidente Geraldo Alckmin deve participar de uma reunião preparatória no país, marcada para outubro, no contexto da atuação do Brasil como membro ativo do grupo econômico. A movimentação diplomática ocorre após os EUA aumentarem as restrições comerciais a produtos dos Brics, o que acendeu o alerta nas esferas política e econômica brasileiras. O governo vê as medidas como parte de um novo ciclo de pressão geopolítica liderado por Trump, com impactos diretos sobre as exportações e a competitividade dos países emergentes. Alckmin recebe diplomata dos EUA, mas tensão cresce Também nesta quinta-feira, Geraldo Alckmin, que acumula o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), recebeu em Brasília o encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos, Gabriel Escobar — a autoridade diplomática mais alta dos EUA no Brasil, já que o país segue sem embaixador nomeado. A reunião aconteceu um dia após o tarifaço entrar em vigor, mas a agenda oficial não foi divulgada. A ausência de detalhes reforça o caráter reservado do encontro, que teve como pano de fundo o esforço brasileiro para mitigar os efeitos econômicos da medida. No entanto, enquanto Alckmin tentava manter o diálogo institucional, a própria Embaixada dos EUA elevava o tom contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Em publicação na plataforma X (antigo Twitter), a representação americana acusou Moraes de ser o “arquiteto da censura e perseguição” a Jair Bolsonaro, que atualmente cumpre prisão domiciliar com autorização do próprio ministro. A nota diz ainda que “está monitorando de perto a situação” e que “aqueles que apoiem ou facilitem” as decisões de Moraes estão “avisados”, em tom que especialistas classificam como uma interferência diplomática sem precedentes nos assuntos internos do Judiciário brasileiro. Contexto e tensão diplomática A publicação da embaixada reacende a crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos, intensificada desde que Trump, em sua nova gestão, passou a endossar publicamente as acusações do bolsonarismo contra as instituições brasileiras — especialmente o STF. Ao mesmo tempo, o Planalto tenta equilibrar a balança: reforça os laços com o bloco dos Brics, busca apoio internacional contra as tarifas comerciais impostas por Washington, e ainda tenta evitar o agravamento da crise institucional entre Poderes, diante das acusações externas a Moraes, que integra o centro das investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. Conclusão O cenário revela um tabuleiro político e diplomático cada vez mais delicado para o governo Lula. De um lado, há a urgência de proteger a economia brasileira dos impactos das novas tarifas americanas. De outro, cresce a tensão com os EUA em torno da atuação do STF e da prisão de Bolsonaro, ameaçando as pontes institucionais entre os países. O esforço de articulação com os Brics mostra que o Brasil busca respaldo internacional, mas também escancara a complexidade das pressões cruzadas em ano pré-eleitoral.
Crise na Câmara une bolsonaristas e Centrão por blindagem parlamentar, enquanto Senado resiste a pressões
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