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O renomado cineasta e documentarista Silvio Tendler morreu nesta sexta-feira (5/9), aos 75 anos, no Rio de Janeiro, vítima de uma infecção generalizada. Ele estava internado no Hospital Copa D’Or, em Copacabana, e a informação foi confirmada por familiares ao jornal O Globo.

Com uma carreira marcada pelo engajamento político e social, Tendler produziu mais de 70 filmes, consolidando-se como um dos principais nomes do cinema documental brasileiro. Sua obra é fortemente ligada à memória histórica e política do Brasil, com títulos que se tornaram referência no gênero.

Entre os seus trabalhos mais conhecidos estão os documentários “Jango” (1984), sobre o ex-presidente João Goulart; “Marighella: Retrato Falado do Guerrilheiro” (2001), que aborda a trajetória do militante Carlos Marighella; e “Tancredo: A Travessia” (2010), que resgata os bastidores do fim da ditadura militar e a redemocratização do país.

Apelidado por alguns como o “cineasta dos vencidos”, Silvio Tendler dedicou sua obra àqueles que, apesar de derrotados politicamente, tiveram papel relevante na construção da democracia brasileira. Ele também era professor, militante cultural e crítico das desigualdades sociais.

Com sua morte, o Brasil perde não apenas um artista, mas também um importante cronista audiovisual da história nacional, que por décadas deu voz, imagem e contexto às lutas e transformações do país.

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