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Uma nova pesquisa do New York Times e do Siena College revela que a vice-presidente americana Kamala Harris está à frente do ex-presidente Donald Trump em três estados cruciais para a eleição presidencial: Wisconsin, Pensilvânia e Michigan. Harris obtém 50% das intenções de voto, contra 46% para Trump, conforme a pesquisa realizada entre os dias 5 e 9 deste mês. Esse dado reforça a relevância da saída do presidente Joe Biden da corrida presidencial para a estratégia eleitoral dos democratas.

Além disso, no sábado, o site Politico divulgou que recebeu uma série de documentos internos da campanha de Trump, enviados por um usuário identificado como “Robert”. Entre os documentos estava um dossiê detalhando “possíveis vulnerabilidades” do candidato a vice J.D. Vance. A campanha republicana responsabilizou “fontes estrangeiras hostis aos Estados Unidos” pela divulgação dos documentos, mencionando um relatório da Microsoft que revelou que hackers iranianos enviaram um e-mail de phishing a um alto funcionário de uma campanha presidencial em junho.

A estratégia de comunicação dos democratas sob a liderança de Kamala Harris está se distanciando da abordagem de Joe Biden. Segundo Ezra Klein, a estratégia de Biden visava amplificar a figura de Trump, apresentando-o como uma ameaça à democracia americana. Em contraste, a abordagem de Harris é reduzir a importância de Trump. Tim Walz, governador de Minnesota, exemplifica essa mudança de tática ao enfatizar que a estratégia não deve fazer Trump parecer mais forte, mas sim mais fraco. Walz comentou que, em vez de apresentar Trump como uma ameaça significativa, a comunicação deve retratá-lo como alguém que pode arruinar até eventos cotidianos, como o Dia de Ação de Graças.

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