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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou a suspensão temporária da criação da Fundação de Apoio à Inovação Científica e Tecnológica do IBGE (IBGE+), após uma onda de protestos por parte dos servidores do órgão. A proposta, que estava sendo defendida pelo presidente do IBGE, Marcio Pochmann, gerou um forte movimento de resistência entre os trabalhadores, que a viam como uma ameaça à autonomia do instituto e à qualidade das pesquisas realizadas.

Em uma nota conjunta com o Ministério do Planejamento e Orçamento, o IBGE comunicou que buscará agora alternativas para fortalecer sua estrutura sem comprometer a independência da instituição. A decisão foi tomada após intensas discussões internas e pressões dos servidores, que alegaram falta de diálogo durante o processo e criticaram a postura considerada autoritária da gestão de Pochmann.

A criação da fundação, que visava apoiar iniciativas de inovação científica e tecnológica dentro do IBGE, acabou sendo vista pelos funcionários como uma tentativa de enfraquecer a estrutura tradicional de gestão e pesquisa do instituto. Os servidores temem que a fundação pudesse afetar a imparcialidade e a qualidade das produções do IBGE, impactando diretamente a credibilidade dos dados estatísticos essenciais para o Brasil.

Agora, com a suspensão da proposta, o IBGE e o Ministério do Planejamento prometem trabalhar em novos modelos que possam fortalecer o instituto sem comprometer sua autonomia e a transparência das suas pesquisas. A situação segue sendo acompanhada de perto por especialistas e funcionários, que esperam que a questão seja resolvida com maior diálogo e respeito às instituições do setor público.

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