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Na tentativa de conter a crise entre os Poderes, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prometeu ao Congresso apresentar ainda nesta terça-feira (2) uma nova proposta sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O gesto visa amenizar as tensões após resistência de parlamentares à medida anterior, considerada unilateral pelo Legislativo.

Haddad se reuniu novamente com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para negociar os termos da nova proposta. Segundo o ministro, o governo também quer avançar em pautas que considera fundamentais para o equilíbrio das contas públicas, incluindo projetos de reformas que enfrentam resistência dentro do próprio Congresso.

Entre os temas prioritários para a Fazenda estão o fim das regalias no serviço público, como a proposta que obriga militares a só irem para a reserva a partir dos 55 anos, e o projeto que combate os chamados “supersalários” — especialmente de juízes e promotores — já aprovado pela Câmara há mais de uma década, mas ainda sem análise pelo Senado.

O governo aposta na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília para articular pessoalmente as negociações. Lula embarca ainda hoje para a França, onde terá reunião com o presidente Emmanuel Macron sobre o acordo entre Mercosul e União Europeia, além de receber uma homenagem da Academia Francesa.

Com o avanço das discussões sobre o IOF e a tentativa de destravar reformas antigas, o Planalto tenta reorganizar sua base no Congresso e reduzir o desgaste político causado por decisões mal articuladas com o Legislativo.

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