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A greve dos professores das universidades federais chegou ao fim após 69 dias de paralisação. Os docentes reivindicavam reajuste salarial e a recomposição do orçamento dos centros de ensino. Em assembleia realizada na noite de domingo, o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) comunicou que a maioria de suas instituições filiadas optou pelo término da greve.

Os professores aceitaram um reajuste salarial escalonado a partir do próximo ano, apesar de acreditarem na “intransigência” do governo Lula durante as negociações. Os institutos federais também aceitaram o acordo, que deve ser assinado na quarta-feira. Até 3 de julho, todas as instituições estarão reabertas.

Durante a greve, o governo anunciou um Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para as universidades federais e os hospitais universitários, prevendo R$ 5,5 bilhões em investimentos. No entanto, esses valores já estavam no orçamento e foram apenas adiantados. O ministro da Educação, Camilo Santana, também anunciou um acréscimo de R$ 400 milhões para o custeio das instituições federais.

O presidente Lula, que vinha reclamando da duração da greve, fez comparações com o governo anterior durante um evento em São Luís na sexta-feira. “Vocês estão lembrados de um presidente que nunca recebeu um reitor na vida dele? Nunca recebeu um reitor”, afirmou, referindo-se a Jair Bolsonaro. Ao brincar sobre sua relação com os docentes, acrescentou: “E esse dedo que falta não foram eles [os reitores] que morderam. Esse dedo eu perdi numa fábrica”, disse, reforçando seu desejo de manter uma relação mais democrática com os professores.

Com o fim da greve, as universidades federais retomam suas atividades, esperando um período de maior estabilidade e diálogo entre o governo e os docentes para o futuro.

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