0

A exposição Das Águas de Osogbo às Águas Doces e Douradas da Cidade de Salvador: Bordando e Perpetuando Tradições e Memórias Ancestrais Africanas está em cartaz até o dia 3 de janeiro, na sede da Associação Nacional das Baianas de Acarajé, na Praça da Sé, no Pelourinho, em Salvador. O projeto, que contemplou 32 mulheres negras de comunidades de terreiro da região de Sete de Abril, visa promover o aprendizado e a preservação do Bordado Barafunda, uma técnica tradicional de matriz africana, além de destacar a importância histórica, cultural e religiosa dessa arte.

Idealizado por Carla Pita, pedagoga e educadora artístico-cultural ligada ao Ilê Axé Ogunjá Omin Inã, o projeto foi liderado por Luciano Santos Rocha, babálorixá do Ilê Axé Omi Obá Lájô e fundador do ateliê Omí Mòrewá, especializado na preservação de indumentárias litúrgicas. A iniciativa capacitou mulheres negras de terreiros, com idades entre 18 e 60 anos, a se tornarem bordadeiras e empreendedoras, integrando a arte tradicional a um contexto contemporâneo de valorização cultural e religiosa.

O curso contou com aulas práticas ministradas pela bordadeira Rosimeire de Oxum e produzidas por Flavia Barbosa. Após meses de capacitação, o projeto culminou no dia 21 de dezembro, com a criação de duas baianas completas, confeccionadas pelas alunas como parte do aprendizado. A exposição, que celebra essa jornada de aprendizado e preservação cultural, é uma homenagem às tradições de matriz africana e ao empoderamento das mulheres negras em Salvador.

Patric Calmon é anunciado como reforço do Paysandu para a Série B

Artigo anterior

Prefeito de Camaçari defende a empresa BYD após denúncias de trabalho análogo à escravidão

Próximo artigo

Você pode gostar

Comentários

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais sobre Capital