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CompartilheCompartilhe 0 SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Na semana passada, as suspeitas de que o Exército de Israel usou um controverso procedimento militar que pode ter provocado a morte de civis durante os ataques terroristas do Hamas ganharam novo ímpeto. O motivo é uma investigação do jornal israelense Yedioth Ahronoth publicada na última sexta-feira (12). Segundo ela, as forças do país podem ter aplicado o chamado “protocolo Hannibal” -banido em 2016- em situações que envolviam cidadãos que não integravam o Exército na manhã daquele 7 de outubro. A diretiva busca evitar a captura de soldados israelenses por tropas inimigas a qualquer custo, mesmo que isso prejudique as próprias forças de Tel Aviv. A depender da interpretação, isso significaria inclusive a morte de militares sequestrados. Além de mencionar falhas no sistema de comando de Israel e falta de comunicação generalizada em meio aos ataques, o Yedioth Ahronoth sustenta que o Exército ordenou que o retorno de terroristas à Faixa de Gaza fosse “impedido a qualquer custo”. Isso pode ter sido interpretado como uma carta branca para abrir fogo contra veículos rumo ao território palestino, mesmo havendo suspeitas de que os carros levavam civis. O jornal afirma que o comando foi enviado a todas as unidades militares. Segundo ele, ainda que o nome “Hannibal” não tenha sido mencionado, a diretriz põe em dúvida as garantias do Exército de que o protocolo foi de fato sido extinto oito ano atrás. O Yedioth Ahronoth cita um caso que aconteceu entre os assentamentos de Otaf, no sul de Israel, e a Faixa de Gaza. Naquele trecho, cerca de 70 veículos foram alvejados por tropas israelenses em 7 de outubro, em um ataque provavelmente realizado por um helicóptero. A ofensiva teria matado mil combatentes palestinos, mas não se sabe quantos reféns também morreram em consequência da operação, diz a reportagem. Questionado pelo jornal, o Exército de Israel ressaltou que o momento atual é de guerra. “As Forças de Defesa de Israel conduzirão uma investigação detalhada e aprofundada sobre o assunto para esclarecer os detalhes quando a situação operacional permitir e publicará suas descobertas ao público”, respondeu. Outro caso, que já vinha sendo discutido pela imprensa local desde o ano passado, é o que supostamente aconteceu no kibutz de Be’eri, a menos de 5 km de distância da Faixa de Gaza. A suspeita se baseia principalmente no testemunho de Yasmin Porat, uma das sobreviventes do ataque que foi feita de refém dentro de uma casa da comunidade e libertada em seguida. Em entrevista a uma emissora israelense, Porat afirmou ter dito a um agente de Israel no momento da invasão que 40 terroristas e 14 reféns estavam na residência. Mesmo de posse dessa informação, disse ela, os militares teriam alvejado a construção. O local foi atingido por dois projéteis lançados por um tanque israelense. Hadas Dagan, única refém que estava dentro da casa no momento do ataque que sobreviveu, confirmou o depoimento de Porat segundo a imprensa local. Em uma reportagem publicada no final de dezembro no jornal The New York Times, o general Barak Hiram, responsável pelos combates naquela área, também confirmou que ordenou a seus subordinados que “invadissem [a casa], mesmo ao custo de baixas de civis” na ocasião. Criada em 1986 após o sequestro de dois soldados israelenses pelo Hezbollah, o “protocolo Hannibal” foi mantido em sigilo por anos pela censura militar do país, que se esforçava para impedir uma mobilização pública em relação ao assunto. Em 2003, porém, ele veio à tona após uma investigação do Haaretz. Naquele ano, o jornal ouviu um médico que havia entrado em contato com a diretiva ao servir no sul do Líbano -revelação que causou intensos debates na sociedade israelense, apesar de a informação ser oficialmente negada pelo Exército. O protocolo continuou a repercutir mais de dez anos depois daquela descoberta. Em 2014, por exemplo, o Yedioth Ahronoth publicou um texto de opinião do comentarista Uri Arad em que ele criticava duramente o procedimento e o descrevia como “o princípio do fascismo em Israel”. “A santidade da vida do indivíduo não é mais importante. Agora, em vez de o governo servir a seus cidadãos, são os cidadãos que são obrigados a pagar com suas vidas para servir aos interesses do governo. O nome disso simplesmente é fascismo”, escreveu Arad. Em 2016, a estratégia foi alterada, mas o texto que a detalha não foi tornado público, segundo a imprensa israelense. Agora, sete anos após seu suposto banimento, ela volta a ser discutida. “Não há demanda mais justificada do que a dos parentes das pessoas mortas no incidente do kibutz de Be’eri para investigar as ações do Exército e receber respostas sobre as circunstâncias da morte de seus entes queridos”, escreveu o Haaretz em editorial publicado em 8 de janeiro. “As Forças de Defesa de Israel devem dar a elas e ao público uma explicação sobre a conduta do Exército em 7 de outubro […] Acima de tudo, deve-se divulgar se o chamado ‘protocolo Hannibal’ (…) foi usado contra os israelenses mantidos reféns naquela casa”, afirmou o jornal. O Haaretz defendeu ainda que a investigação deveria ser conduzida no momento atual, com a guerra em andamento. “Essas respostas são relevantes para o destino dos 136 reféns que ainda seguem, depois de 95 dias, nas mãos do Hamas na Faixa de Gaza.” Em dezembro, Israel admitiu ter matado por engano três reféns do país em poder do grupo terrorista. Eles estavam segurando uma bandeira branca quando foram atingidos.
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