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Carlos Baptista Junior foi questionado em depoimento à Polícia Federal (PF) sobre um suposto plano para prender o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Declarou que tentou dissuadir o então presidente Jair Bolsonaro de qualquer medida extrema nesse sentido.

O ex-comandante da Aeronáutica, Carlos Baptista Júnior, revelou em seu depoimento à PF que Bolsonaro enfatizava a necessidade de deter “eventuais abusos” por parte do ministro do STF. Moraes é atualmente presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e relator em inquéritos que investigam o ex-presidente.

Baptista Júnior foi indagado sobre os detalhes do plano para cumprir a suposta ordem de prisão contra Moraes. Em sua resposta, afirmou ter participado de reuniões com Bolsonaro e os comandantes das Forças Armadas no Palácio da Alvorada após as eleições de 2022. Ele destacou que o então presidente enfatizava a necessidade de conter os supostos abusos do ministro Moraes.

Entretanto, o ex-chefe da Aeronáutica ressaltou ser contrário a qualquer medida ilegal e afirmou ter procurado dissuadir Bolsonaro de tomar qualquer ação extrema nesse sentido. Ele ainda reforçou que não participou de qualquer planejamento para monitorar ou prender o ministro do STF, e só tomou conhecimento dos fatos após uma operação da Polícia Federal.

Esse depoimento traz mais luz sobre as tensões e desentendimentos entre o Executivo e o Judiciário durante o período mencionado, ressaltando a importância do respeito às instituições e à legalidade em um Estado democrático de direito.

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