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O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (12), revelou uma estimativa promissora para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2024. Segundo o levantamento, a produção deve totalizar 300,7 milhões de toneladas, representando uma diminuição de 4,7% em relação ao ano anterior, mas ainda mantendo-se em patamares significativos.

Em comparação com janeiro, a estimativa sofreu uma leve queda de 0,9%, resultando em um decréscimo de 2,7 milhões de toneladas. O gerente do LSPA, Carlos Barradas, atribui essa redução a fatores climáticos adversos ocorridos no ano anterior, como o excesso de chuvas no Sul e a escassez delas no Centro-Oeste e no Norte do país.

Os principais destaques negativos em fevereiro foram a produção de trigo, milho e soja. Por outro lado, houve crescimento na estimativa da produção de algodão herbáceo, arroz, feijão e trigo em comparação a 2023. Entretanto, a soja, o sorgo e o milho registraram quedas significativas na produção estimada.

Apesar dos desafios enfrentados, a previsão da área a ser colhida apresentou um leve aumento de 0,2% em relação ao cultivo do ano anterior, totalizando 78 milhões de hectares. Esse aumento reflete o contínuo esforço dos agricultores em adaptar-se às condições climáticas e tecnológicas em constante mudança.

O estado do Mato Grosso continua a liderar a produção nacional de grãos, com uma participação de 27,9%, seguido por Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Juntas, essas regiões representam 79,5% do total da produção agrícola do país.

Com relação às participações das regiões brasileiras, a distribuição é a seguinte: Centro-Oeste (47,1%), Sul (29,3%), Sudeste (9,3%), Nordeste (8,6%) e Norte (5,7%). Esse panorama demonstra a importância da agricultura brasileira para a economia nacional e sua capacidade de contribuir para o abastecimento interno e externo de alimentos.

Diante das projeções favoráveis e da persistência dos produtores em enfrentar os desafios do setor, a estimativa da safra de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2024 oferece uma perspectiva otimista para o futuro da agricultura brasileira.

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