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A empresa francesa KNDS France, terceira colocada no processo de aquisição de blindados para a renovação de frota do Exército Brasileiro, apresentou uma representação ao Tribunal de Contas da União (TCU) apontando irregularidades na concorrência vencida pela israelense Elbit Systems. A empresa francesa alega que o produto oferecido pela Elbit Systems fez uma adaptação para vender ao Exército brasileiro e, portanto, não tem uma produção em série que comprove a maturidade do equipamento.

Além disso, a KNDS também questiona a segunda colocada na concorrência, a empresa tcheca Excalibur Internacional, com o argumento de que ela não apresenta “requisitos operacionais obrigatórios.” A empresa pediu uma medida cautelar para suspender o processo de concorrência até que a representação seja analisada.

Contexto:

  • A concorrência para a compra de 36 viaturas blindadas de combate obuseiro autopropulsado 155 mm sobre rodas foi conduzida pelo Comando Logístico do Exército Brasileiro (Colog) e teve um valor de R$ 1 bilhão.
  • A compra está parada desde maio devido a divergências dentro do governo Lula sobre a aquisição dos equipamentos israelenses em meio ao conflito com o Hamas.
  • O assessor internacional da Presidência, Celso Amorim, travou a compra sob o argumento de que não é razoável o governo brasileiro adquirir equipamentos militares de um país cuja ação militar na Faixa de Gaza é criticada por Lula.

 

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