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Um estudo do Todos Pela Educação, baseado em dados da PNAD Contínua e do Censo Escolar, revelou que a desigualdade no acesso a vagas em creches no Brasil se ampliou entre 2023 e 2024. Enquanto a taxa de ingresso em creches para crianças de zero a três anos cresceu de 56% para 60% entre as famílias mais ricas — representando os 20% com maior renda —, houve queda no mesmo período entre as famílias mais pobres, que passaram de 31,3% para 30,6%.

O levantamento também mostrou que a falta de vagas é um problema mais grave para as famílias carentes: 28,3% dos entrevistados entre as mais pobres afirmaram que não matricularam seus filhos em creches devido à indisponibilidade de vagas, contra 6,1% nas famílias mais ricas.

Especialistas destacam que o acesso desigual à educação infantil contribui para a ampliação das desigualdades sociais no país, já que a creche é fundamental para o desenvolvimento cognitivo e social das crianças, além de permitir que os pais, especialmente as mães, possam trabalhar e melhorar sua condição econômica.

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