0

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública entregarão ao Supremo Tribunal Federal (STF), no próximo dia 8 de julho, um plano de ação para enfrentar a situação do sistema penitenciário brasileiro. O programa, composto por 34 eixos de ação, foi elaborado por determinação da Suprema Corte em outubro do ano passado.

Representantes do CNJ têm se reunido com ministros do Supremo para atualizá-los sobre o progresso dos trabalhos. Nesta segunda-feira (1º), o ministro Edson Fachin recebeu o juiz Luís Geraldo Lanfredi, coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (DMF) do CNJ, para discutir o tema. Segundo fontes, Lanfredi e o também juiz João Felipe Menezes Lopes, que atua junto à presidência do CNJ, comprometeram-se a entregar o documento dentro do prazo estipulado, na próxima segunda-feira.

Para ter sua validade confirmada, o plano precisa ser homologado pelo Supremo, o que deve ocorrer nas próximas semanas. A ação cabe ao relator do processo, ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do STF e do CNJ, que está de recesso e volta a comandar a Corte no dia 17. Até lá, a presidência está sendo exercida interinamente por Fachin, que tende a não despachar no processo, aguardando o retorno de Barroso.

Em outubro, o Supremo determinou a busca por uma solução para o “estado de coisas inconstitucional” no sistema carcerário brasileiro, visando reduzir o número de presos provisórios e acabar com o tratamento desumano nas prisões. O plano deve incluir estratégias para diminuir a superlotação, melhorar a qualidade dos serviços e da infraestrutura das prisões, aprimorar as políticas de reinserção social e instituir mecanismos de transparência e governança.

MPF Investiga Fraport por Possíveis Irregularidades em Obras no Aeroporto Salgado Filho

Artigo anterior

Presidente Argentino Participará de Fórum Conservador em Santa Catarina, mas Não Deve Encontrar Lula

Próximo artigo

Você pode gostar

Comentários

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais sobre Política