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O avanço da inteligência artificial, aliado à popularização de ferramentas na deep web, tem provocado preocupação crescente entre autoridades de segurança digital. Segundo levantamento recente da empresa de cibersegurança Kaspersky, vídeos falsos com rosto e voz clonados, que em 2024 chegavam a custar até US$ 20 mil, hoje são oferecidos por valores a partir de US$ 50. Já os serviços de clonagem de voz isolada podem ser adquiridos por apenas US$ 30.

Mesmo sem garantia de funcionamento, os pacotes prometem alto nível de realismo, com ajustes de timbre, emoção e sincronia labial, características que aumentam o risco de fraudes de engenharia social, como golpes via chamadas de vídeo ou áudio com identidade falsa.

A Polícia Civil de São Paulo já emitiu alerta à população sobre os perigos da clonagem com IA e recomenda que chamadas de números desconhecidos sejam atendidas em silêncio e, se possível, bloqueadas. A orientação visa evitar que golpistas captem amostras da voz da vítima para uso em clonagens.

Especialistas reforçam que, com o barateamento e a disseminação desses recursos, o risco de golpes virtuais mais sofisticados se torna maior, exigindo atenção redobrada dos usuários de redes sociais, aplicativos de mensagens e plataformas de chamadas online.

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