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CompartilheCompartilhe 3 Nesta sexta-feira, segundo dia oficial do Carnaval em Salvador, decidi fugir da muvuca das avenidas para aproveitar o Circuito Batatinha, um percurso animado e culturalmente rico, que leva o nome de um dos maiores ícones do samba baiano: Oscar da Penha, mais conhecido como Mestre Batatinha. O trajeto do circuito inclui pontos históricos como a Praça Castro Alves, a Praça da Sé, o Terreiro de Jesus, e se encerra no Largo do Pelourinho. Com isso, o Carnaval do Centro Histórico se consolidou como uma alternativa plural aos grandes circuitos tradicionais, oferecendo aos foliões uma experiência única, com atrações que vão além do convencional. O Circuito Batatinha mistura fanfarras, marchinhas, afoxés, blocos afro e pequenos trios elétricos com os mais variados ritmos. A diversidade é o grande destaque, com idosos e crianças cantando em sintonia, e palcos multiculturais espalhados por todo o trajeto. Esse é o lado de Salvador que atrai quem busca fugir das multidões e experimentar o Carnaval de uma maneira mais intimista e diversa. Circuito Multicultural: Diversidade e Sincretismo Uma mulher de meia-idade, fantasiada de princesa, dançava com seu cachorro ao som de um afoxé no meio da Praça Castro Alves. Apesar da situação inusitada, naquele momento, me senti genuinamente feliz por ter escolhido esse circuito para o meu segundo dia de cobertura. A cena me fez refletir sobre o sincretismo e a diversidade cultural presentes na Bahia, elementos que, historicamente, tornam Salvador um lugar único, tanto para os baianos quanto para os turistas. A multiplicidade de festejos se tornou essencial para a democratização do Carnaval, permitindo que todos encontrem seu espaço para se divertir e celebrar. Há 03 anos o Batatinha é certo na minha programação, não só pelo que narrei até aqui, mas também por ser um circuito que abraça o público LGBTQIAPN+ e abre espaço para cantores pretos, pessoas da comunidade queer e oportuniza a aproximação entre o público e os artistas locais. Essa é uma percepção não apenas minha. Ao bater um papo com Isa, soteropolitana de 19 anos, ouvi algo semelhante: Eu acho que o que tem de diferente nos circuitos multiculturais é tipo a valorização de artistas menores. É óbvio que às vezes vão ter alguns artistas de peso como o Baco, mas tem uma maior valorização de uns artistas que estão começando, então eles têm mais visibilidade nessas regiões. Baco Exu do Blues, citado pela foliã, foi a atração principal da noite. O artista se apresentou no palco da Praça Municipal, cantando sucessos que variaram entre colocar o público para chorar – como “Sei Partir” e “Me Desculpa Jay Z” e abrir roda ao som de “Abre Caminho” e “Minotauro de Borges”. Diferente de outros pontos do circuito, durante quase 1 hora e meia (me surpreendeu) a frente do Elevador Lacerda esteve lotada. A energia e a vibração da galera acompanhando Exu do Blues foi o ponto alto da minha noite. Em relação a estrutura e segurança, apesar de mais simples do que o circuito anterior, foi montada uma Vila Gastronômica que se tornou um bom suporte, na Praça Castro Alves, para quem decidiu curtir por lá! Em todos esses anos curtindo os palcos e atrações multiculturais, a sensação de segurança permaneceu – óbvio, em comparação aos outros circuitos. Seja pelo público majoritariamente LGBTQIAPN+ e alternativo, seja pela vibe cultural que promove, essa programação é uma excelente escolha para quem quer aproveitar um Carnaval mais tranquilo, sem deixar de curtir as festividades nas ruas da cidade. Outro ponto positivo é que dá pra chegar andando da estação Lapa no Batatinha, através do Circuito Campo Grande. A dica é se atentar aos trios que estão passando, os intervalos entre eles são ideais para atravessar com tranquilidade. Antes de encerrar a noite, conversei com Letícia (22) de Belém do Pará, que curte seu primeiro Carnaval em Salvador: Eu achei muito diferente do que eu esperava, principalmente porque o pessoal aqui briga bastante. Do nada, eles começam a brigar no meio do bloco, o que me deixou um pouco surpresa. Mas, apesar disso, gostei da animação. Todo mundo dança, e tem até umas coreografias que são engraçadas. A energia das pessoas é contagiante, e eu achei a receptividade bem legal. No geral, gostei bastante da vibe. Depois de pular, cantar, chorar (quem falar que me viu chorando, mentiu) e aproveitar muito o Show de Baco, além de andar por todos os lugares do Centro Histórico, decidi voltar ao metrô e pegar o caminho de casa pois como diria Ted Mosby: “nada de bom acontece depois das 2 horas da manhã” (é brincadeira, gente). Hoje eu disse que não ia! Nos vemos em breve!
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