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Foi concluída nesta quinta-feira (15) a última audiência de instrução do processo que apura denúncias de assédio sexual e moral contra o delegado Antônio Carlos Magalhães Santos, ex-titular da 28ª Delegacia, localizada no bairro Nordeste de Amaralina, em Salvador. O caso está agora nas mãos do Ministério Público da Bahia (MPBA), que deve decidir se apresentará a denúncia formal ou arquivará o processo.

A audiência ocorreu no Fórum de Sussuarana, sob condução do juiz Ricardo Augusto Schmitt, da 12ª Vara Criminal. Na ocasião, foram ouvidas as testemunhas de defesa, entre elas uma major da Polícia Militar que atuou na região, além de seis policiais civis da 28ª DP, incluindo uma investigadora. Todos negaram as acusações feitas contra o delegado.

As denúncias que deram origem ao processo partiram do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindpoc), que apontou comportamentos considerados inadequados no ambiente de trabalho, supostamente cometidos por Antônio Carlos contra quatro agentes da delegacia.

O delegado foi exonerado do cargo após o início das investigações. Em uma audiência anterior, realizada no dia 9 de abril, ele também compareceu ao fórum, mas foi mantido em sala separada, a pedido das vítimas, que se recusaram a permanecer no mesmo espaço que ele. Na ocasião, as agentes reafirmaram, em depoimento, que foram vítimas de assédio sexual e moral por parte do então chefe da unidade.

A decisão do MPBA sobre o prosseguimento ou não do caso deve ser divulgada nos próximos dias, podendo levar a uma eventual denúncia formal à Justiça ou ao arquivamento das investigações. Caso a denúncia seja acolhida, o delegado poderá ser levado a julgamento.

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