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Temendo um possível desgaste junto à opinião pública, a Câmara dos Deputados decidiu manter a prisão de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de envolvimento no assassinato de Marielle Franco (PSOL). No entanto, segundo informações de Andréia Sadi, os deputados estão planejando uma reação contra o Supremo Tribunal Federal (STF), que ordenou a sua detenção.

Uma das medidas propostas pelos parlamentares é elevar a idade mínima para indicação de ministros do STF, dos atuais 35 anos para 60 ou até mesmo 65 anos, mantendo a aposentadoria compulsória aos 75 anos. Além disso, outro projeto em discussão é o de limitar o alcance do foro privilegiado.

Essa estratégia levanta questões delicadas sobre a independência entre os poderes e o papel do Legislativo na fiscalização do Judiciário. Embora seja legítimo que os parlamentares busquem proteger os seus interesses e prerrogativas, é fundamental garantir que tais medidas não comprometam os princípios democráticos e a separação de poderes.

Ao mesmo tempo, é importante reconhecer a gravidade das acusações contra Chiquinho Brazão e a necessidade de um processo judicial justo e imparcial para apurar os fatos. Qualquer interferência indevida por parte dos poderes constituídos pode colocar em xeque a credibilidade das instituições e minar a confiança da sociedade no Estado de Direito.

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