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Brasil conquista autonomia tecnológica com patente inédita de plataforma para vacinas de mRNA

O Brasil deu um passo histórico na área da biotecnologia ao registrar sua primeira patente de uma plataforma nacional para o desenvolvimento de vacinas de RNA mensageiro (mRNA). A tecnologia, que ganhou notoriedade global durante a pandemia de covid-19 por permitir uma produção ágil e eficaz de imunizantes, agora poderá ser utilizada no país com total independência científica e tecnológica.

Desenvolvida por cientistas do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a nova plataforma permitirá ao Brasil criar suas próprias vacinas para diversas doenças sem depender de acordos internacionais ou do pagamento de royalties a empresas estrangeiras. Além da autonomia, a tecnologia reforça a soberania nacional na área da saúde pública.

Desde 2021, Bio-Manguinhos é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como centro de referência na América Latina para o desenvolvimento de vacinas baseadas em mRNA. A nova patente consolida essa posição de liderança científica no cenário regional e global.

Com a plataforma já testada e validada, a expectativa é que o Brasil possa, nos próximos anos, desenvolver imunizantes contra doenças endêmicas e emergentes de interesse nacional, incluindo dengue, zika, chikungunya e outras enfermidades tropicais negligenciadas pelas grandes farmacêuticas globais.

A conquista representa um marco para a ciência brasileira e fortalece o Sistema Único de Saúde (SUS), ao oferecer a perspectiva de produção nacional de vacinas mais modernas, com mais agilidade e menor custo.

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