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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta neste domingo, após 22 dias internado no hospital DF Star, em Brasília, onde passou por uma cirurgia para desobstrução intestinal e reconstrução da parede abdominal — a décima intervenção desde o atentado a faca sofrido durante a campanha presidencial de 2018.

De acordo com os médicos, Bolsonaro seguirá o tratamento em casa e está proibido de participar de aglomerações durante o período de recuperação. Ainda assim, ao deixar o hospital, o ex-presidente se aproximou de apoiadores que o aguardavam na porta, distribuiu abraços e voltou a defender publicamente a anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

“São injustiçados. Peço novamente que sejam anistiados”, declarou, em rápida fala aos simpatizantes, referindo-se aos condenados pela tentativa de golpe contra os Três Poderes, que resultou em depredações em Brasília no início do ano passado.

A aparição de Bolsonaro, mesmo limitada pelas restrições médicas, reacende o debate sobre seu papel político no cenário atual e sobre as manifestações de apoio a figuras envolvidas com os atos de 8 de janeiro. Apesar da fragilidade física, o ex-presidente mantém a retórica alinhada com sua base mais fiel e tenta sustentar sua relevância mesmo fora do cargo.

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