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Tragédia em Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul: um bolo servido como sobremesa durante uma confraternização de Natal causou a morte de três pessoas e deixou outras três internadas. O crime está sendo investigado pela Polícia Civil, que confirmou a presença de arsênio no sangue de uma das vítimas fatais e de dois sobreviventes. O arsênio, substância altamente tóxica e usada na produção do veneno arsênico, pode ser letal, mesmo em pequenas quantidades.

O delegado Marcos Vinícius Veloso, que comanda a investigação, informou que as vítimas envolvidas incluem a mulher que preparou o bolo, seu sobrinho-neto de 10 anos e a irmã dela, Neuza Denize Silva dos Anjos, que morreu após ingerir a sobremesa. A mulher e o menino, que comeram o bolo, estão internados em estado clínico estável. O nome deles ainda não foi revelado.

Além de Neuza, duas outras pessoas faleceram em seguida: Tatiana Denize Silva dos Santos e Maida Berenice Flores da Silva, que também apresentaram parada cardiorrespiratória após comer o bolo. As autoridades informaram que sete membros da mesma família estavam reunidos em uma casa quando começaram a passar mal. Curiosamente, uma pessoa do grupo não comeu o bolo e escapou da intoxicação.

A polícia apura se o caso trata-se de um envenenamento intencional ou uma intoxicação alimentar. O delegado Veloso ressaltou que a mulher que preparou o bolo foi a única a comer duas fatias, o que levou a uma maior concentração de veneno em seu sangue.

Além disso, uma reviravolta no caso chamou a atenção: o ex-marido da mulher que fez o bolo também morreu por intoxicação alimentar em setembro. Sua morte, considerada natural na época, será reexaminada, e o corpo será exumado para novas investigações.

As autoridades continuam a investigar as circunstâncias por trás do trágico evento, que abalou a comunidade de Torres e chocou a família envolvida.

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