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CompartilheCompartilhe 0 Apesar da folga do final de semana, as críticas à decisão do governo federal de aumentar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) não perderam força e se intensificaram nesta segunda-feira, 27. A medida, anunciada na última quinta-feira, gerou forte reação de setores diversos, incluindo a oposição no Congresso, empresários e até integrantes da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que consideraram o reajuste inadequado e mal calculado. Nos bastidores de Brasília, o descontentamento que ecoava desde sexta-feira ganhou projeção na cena política. Ao fim do dia, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que irá discutir com os líderes partidários um projeto que visa cancelar o aumento do IOF. Embora tenha adotado um tom conciliador, integrantes do governo acreditam que Motta não deve levar adiante a proposta na pauta da Câmara. Durante um almoço no Palácio da Alvorada, no domingo, promovido por Lula, tanto Motta quanto o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), indicaram disposição para o diálogo, mas evitaram compromissos formais quanto à inclusão do tema na agenda legislativa. Ainda assim, o clima entre os chefes do Legislativo e o Executivo azedou. Em uma publicação feita na rede social X (antigo Twitter), Hugo Motta afirmou: “O Executivo não pode gastar sem freio e depois passar o volante para o Congresso segurar. O Brasil não precisa de mais imposto. Precisa de menos desperdício”, sinalizando forte desaprovação ao aumento da carga tributária. A pressão sobre o Congresso vem também do setor produtivo. Sete confederações nacionais — entre elas a CNI (indústria), a CNA (agronegócio) e a CNC (comércio) — assinaram um manifesto pedindo que o Legislativo se debruce com responsabilidade sobre o tema e anule o decreto do governo federal. O documento reforça a insatisfação do empresariado, que teme os impactos negativos da medida sobre a economia e a competitividade. Do lado do governo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também se manifestou. Em evento realizado no Rio de Janeiro, defendeu a medida e criticou, ainda que indiretamente, a postura do Congresso. Haddad argumentou que o Executivo enfrenta o desafio de corrigir um déficit estrutural deixado por administrações anteriores e que o esforço para equilibrar as contas públicas deve ser compartilhado por todos os Poderes. O debate ganhou mais um ingrediente político com a entrada do ex-ministro José Dirceu, que divulgou uma carta aberta aos militantes do PT. No texto, Dirceu defendeu uma “revolução social” na condução da política econômica, cobrando uma reforma profunda no sistema tributário e financeiro brasileiro. “É preciso uma verdadeira mudança na vergonhosa concentração de renda, no cartel bancário e financeiro, na política de juros e nas metas de inflação”, escreveu. O embate sobre o aumento do IOF revela não apenas a fragilidade da articulação política do governo Lula, mas também uma crescente resistência, tanto no Congresso quanto entre setores da sociedade civil, à adoção de novas medidas de aumento de arrecadação sem um debate mais amplo sobre responsabilidade fiscal e eficiência do gasto público. A semana promete ser decisiva, com o governo tentando conter a pressão e manter sua proposta, enquanto opositores e representantes do setor produtivo se articulam para frear o avanço do novo imposto.
Apesar da folga do final de semana, as críticas à decisão do governo federal de aumentar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) não perderam força e se intensificaram nesta segunda-feira, 27. A medida, anunciada na última quinta-feira, gerou forte reação de setores diversos, incluindo a oposição no Congresso, empresários e até integrantes da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que consideraram o reajuste inadequado e mal calculado. Nos bastidores de Brasília, o descontentamento que ecoava desde sexta-feira ganhou projeção na cena política. Ao fim do dia, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que irá discutir com os líderes partidários um projeto que visa cancelar o aumento do IOF. Embora tenha adotado um tom conciliador, integrantes do governo acreditam que Motta não deve levar adiante a proposta na pauta da Câmara. Durante um almoço no Palácio da Alvorada, no domingo, promovido por Lula, tanto Motta quanto o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), indicaram disposição para o diálogo, mas evitaram compromissos formais quanto à inclusão do tema na agenda legislativa. Ainda assim, o clima entre os chefes do Legislativo e o Executivo azedou. Em uma publicação feita na rede social X (antigo Twitter), Hugo Motta afirmou: “O Executivo não pode gastar sem freio e depois passar o volante para o Congresso segurar. O Brasil não precisa de mais imposto. Precisa de menos desperdício”, sinalizando forte desaprovação ao aumento da carga tributária. A pressão sobre o Congresso vem também do setor produtivo. Sete confederações nacionais — entre elas a CNI (indústria), a CNA (agronegócio) e a CNC (comércio) — assinaram um manifesto pedindo que o Legislativo se debruce com responsabilidade sobre o tema e anule o decreto do governo federal. O documento reforça a insatisfação do empresariado, que teme os impactos negativos da medida sobre a economia e a competitividade. Do lado do governo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também se manifestou. Em evento realizado no Rio de Janeiro, defendeu a medida e criticou, ainda que indiretamente, a postura do Congresso. Haddad argumentou que o Executivo enfrenta o desafio de corrigir um déficit estrutural deixado por administrações anteriores e que o esforço para equilibrar as contas públicas deve ser compartilhado por todos os Poderes. O debate ganhou mais um ingrediente político com a entrada do ex-ministro José Dirceu, que divulgou uma carta aberta aos militantes do PT. No texto, Dirceu defendeu uma “revolução social” na condução da política econômica, cobrando uma reforma profunda no sistema tributário e financeiro brasileiro. “É preciso uma verdadeira mudança na vergonhosa concentração de renda, no cartel bancário e financeiro, na política de juros e nas metas de inflação”, escreveu. O embate sobre o aumento do IOF revela não apenas a fragilidade da articulação política do governo Lula, mas também uma crescente resistência, tanto no Congresso quanto entre setores da sociedade civil, à adoção de novas medidas de aumento de arrecadação sem um debate mais amplo sobre responsabilidade fiscal e eficiência do gasto público. A semana promete ser decisiva, com o governo tentando conter a pressão e manter sua proposta, enquanto opositores e representantes do setor produtivo se articulam para frear o avanço do novo imposto.
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