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Cerca de 800 artistas, intelectuais e representantes da cultura brasileira assinaram um manifesto em apoio a Hélio Menezes, demitido há um mês do cargo de diretor artístico do Museu Afro Brasil, em São Paulo. A carta, que expressa indignação com a decisão da instituição, reúne nomes de destaque, como a atriz Camila Pitanga, a escritora Conceição Evaristo, o líder indígena e membro da Academia Brasileira de Letras, Ailton Krenak, e a historiadora Lilia Moritz Schwarcz.

Menezes, que assumiu o cargo com uma proposta voltada à valorização da arte afro-brasileira e ao fortalecimento das pautas de diversidade, afirmou que sua saída foi motivada por “pessoalismo” na condução das decisões internas, além da falta de transparência na gestão e da pouca representatividade no conselho deliberativo do museu.

O Museu Afro Brasil, por sua vez, justificou o desligamento citando dificuldades financeiras, argumento que não convenceu parte expressiva do meio artístico e acadêmico. O manifesto divulgado destaca a relevância do trabalho de Menezes e alerta para os riscos de retrocesso na missão institucional do museu, uma das mais importantes plataformas da cultura negra no país.

A mobilização em torno de Menezes reacende o debate sobre governança, representatividade e compromisso público nas instituições culturais brasileiras.

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