Teve início nos Estados Unidos o aguardado julgamento antitruste contra a Meta, empresa de Mark Zuckerberg, acusada pela Comissão Federal de Comércio (FTC) de consolidar um monopólio no setor de redes sociais por meio da compra do Instagram e do WhatsApp. A ação, que deve se estender por oito semanas, pode ter consequências significativas para o futuro da gigante da tecnologia.
Segundo a FTC, a Meta adotou uma estratégia agressiva de “comprar ou enterrar rivais”, prejudicando a livre concorrência e, por consequência, os consumidores. A principal exigência da Comissão é que as aquisições de Instagram (2012) e WhatsApp (2014) sejam desfeitas, revertendo uma das maiores expansões corporativas da era digital.
A defesa da Meta, por sua vez, argumenta que a empresa atua em um mercado altamente competitivo, com rivais de peso como TikTok e YouTube, e que as fusões em questão foram aprovadas por órgãos reguladores na época em que ocorreram. A companhia também afirma que essas integrações trouxeram benefícios para os usuários, como melhorias na segurança e na experiência digital.
O caso é considerado um dos maiores confrontos regulatórios já enfrentados por uma empresa de tecnologia nos EUA e pode estabelecer novos precedentes para o controle de fusões no setor digital.
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