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Atendendo a um antigo desejo de setores conservadores, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva visando desmantelar o Departamento de Educação, uma agência federal com status equivalente ao de um ministério. A medida, que busca devolver a autoridade educacional aos estados, não elimina o departamento de imediato, já que sua extinção completa só poderia ser aprovada pelo Congresso.

Trump instruiu a secretária de Educação, Linda McMahon, a tomar “todas as medidas necessárias” para facilitar o fechamento do Departamento de Educação, embora o processo de desmantelamento ainda não tenha sido completamente detalhado. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou antes da assinatura presidencial que a ordem “minimiza muito a agência”, mas garantiu que funções essenciais, como a administração de empréstimos estudantis e bolsas para alunos em risco, continuariam existindo sob a responsabilidade do governo, embora redistribuídas para outras agências e departamentos.

Embora Trump tenha assegurado que essas funções seriam preservadas e bem geridas por outras entidades governamentais, a medida gerou preocupações sobre o impacto no sistema educacional americano, especialmente nas áreas de financiamento estudantil e apoio a estudantes em situação de vulnerabilidade. A decisão reflete uma abordagem mais descentralizada para a educação, conforme defendido por setores conservadores, mas ainda gera incertezas sobre como a gestão educacional será reorganizada em nível federal.

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