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Em um momento decisivo no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro André Mendonça, indicado ao cargo por Jair Bolsonaro (PL), votou a favor do impedimento dos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino para atuarem no julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. Mendonça, o último a votar no processo, também se absteve de opor a participação do advogado Cristiano Zanin, que defende Bolsonaro, no julgamento.

Já o ministro Kassio Nunes Marques, também indicado por Bolsonaro, seguiu a linha da maioria dos outros colegas e votou contra os pedidos de afastamento dos ministros Moraes e Dino. Este posicionamento se estendeu aos quatro processos em andamento no STF relacionados ao tema.

A decisão de Mendonça e Nunes Marques reflete uma divisão interna no Supremo sobre o alcance das acusações contra Bolsonaro e a participação de ministros na condução desses processos, especialmente quando se trata de questões envolvendo o ex-presidente. A tentativa de golpe de Estado, que é central no julgamento, coloca o STF em um cenário político delicado, no qual a imparcialidade e a transparência das decisões judiciais estão sendo amplamente questionadas.

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