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Em um desfecho decepcionante para os candidatos do PT nas eleições municipais deste domingo, o presidente Lula optou por manter o distanciamento que caracterizou sua participação ao longo da campanha. A única exceção será no sábado, quando ele se junta ao deputado Guilherme Boulos (PSOL) para uma caminhada em São Paulo, apoiando sua candidatura à prefeitura.

Essa decisão gerou descontentamento entre aliados e segmentos do próprio partido, que estão se afastando das campanhas petistas e buscando acordos informais para evitar a vitória de candidatos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

A situação em São Paulo é particularmente crítica, com a avaliação de Carlos Augusto Montenegro, diretor do antigo Ibope e especialista em cenários eleitorais, de que Pablo Marçal não tem chances na disputa. Ele observa que, embora Marçal tenha sido uma novidade antissistema no início, sua campanha parece ter atingido um teto. Montenegro destaca que, em eleições municipais, a disputa tende a ser mais local, comparando-a a “Zé da Farmácia contra João do Cartório”.

Embora Tabata Amaral tenha propostas relevantes, sua campanha não deslanchou. José Luiz Datena, que passou a campanha ameaçando desistir, também não conquistou o eleitorado. Com isso, restam na disputa Boulos, que enfrenta uma rejeição histórica, e Ricardo Nunes, que não consegue despertar paixão entre os eleitores.

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