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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) teve seu nome incluído na lista de difusão vermelha da Interpol, um dia após o Supremo Tribunal Federal (STF) decretar sua prisão preventiva. O pedido foi feito pela Polícia Federal, que agora considera a parlamentar foragida da Justiça brasileira. A lista da Interpol reúne os nomes de pessoas procuradas em 196 países.

Zambelli deixou o Brasil no dia 25 de maio, cruzando a fronteira com a Argentina por Foz do Iguaçu (PR). De lá, embarcou para Buenos Aires e, posteriormente, para os Estados Unidos. Após a decretação de sua prisão, seguiu viagem para Roma, capital da Itália, onde desembarcou utilizando seu passaporte italiano, antes de ser incluída na lista internacional de foragidos. A deputada possui cidadania italiana.

Apesar de condenada a 10 anos de prisão, Zambelli não teve seu mandato cassado. Ela solicitou à Câmara dos Deputados um afastamento de 127 dias para tratar de “interesses particulares”, alegando motivos pessoais.

No mesmo inquérito que investiga a deputada, o ex-presidente Jair Bolsonaro prestou depoimento à Polícia Federal nesta semana e negou qualquer envolvimento com a fuga de Zambelli. Segundo Bolsonaro, ele não sabia da intenção da aliada de deixar o país. Ainda durante o depoimento, o ex-presidente confirmou ter feito um Pix no valor de R$ 2 milhões para seu filho, Eduardo Bolsonaro, mas não detalhou o motivo da transferência.

A inclusão de Zambelli na lista da Interpol aumenta a pressão diplomática sobre sua possível extradição, especialmente diante do fato de ela estar em território europeu e com dupla nacionalidade, o que pode dificultar os trâmites judiciais.

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