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Os presidentes da China, Xi Jinping, e da Rússia, Vladimir Putin, não estarão presencialmente no Brasil para a reunião de cúpula dos Brics, que acontecerá no Rio de Janeiro, nos dias 6 e 7 de julho. Será a primeira vez que Xi faltará a uma cúpula do bloco desde a fundação do grupo, em 2009. Segundo a chancelaria chinesa, o motivo seria um “conflito de agenda”.

Já Vladimir Putin participará da cúpula de forma virtual. O chanceler russo Sergey Lavrov estará presente no Brasil como seu representante. A ausência do líder russo ocorre em meio a restrições internacionais: ele é alvo de uma ordem de prisão emitida pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), que o acusa de crimes de guerra relacionados à invasão da Ucrânia. Como signatário do Estatuto de Roma, o Brasil teria obrigação legal de prender Putin, caso ele pisasse em território nacional.

A situação diplomática havia gerado expectativas e especulações nos últimos meses sobre uma possível vinda do presidente russo, mesmo diante das consequências legais. A opção por uma participação remota encerra, por ora, o impasse.

A cúpula dos Brics deste ano reunirá, além de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, os novos integrantes do bloco: Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. O evento ocorre em um momento de redefinição do grupo, que busca ampliar sua influência geopolítica e fortalecer uma agenda própria frente às grandes potências ocidentais

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