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Os vazamentos de chaves Pix continuam sendo um dos maiores riscos cibernéticos no Brasil. Somente em 2024, o Banco Central registrou 12 incidentes, comprometendo mais de 260 mil chaves vinculadas a diversas instituições financeiras. O ano de 2025 começou com um novo episódio, no qual dados de mais de 25 mil usuários da QI Sociedade de Crédito Direto foram expostos, ampliando ainda mais as preocupações sobre a segurança do sistema de pagamentos instantâneos.

Embora tanto os bancos quanto o Banco Central garantam que não houve comprometimento de dados sensíveis, especialistas em segurança digital alertam que as informações cadastrais vazadas podem ser suficientes para fraudar os usuários em golpes de phishing e engenharia social. Com dados como nome, CPF, endereço e informações bancárias, criminosos podem criar artifícios convincentes para enganar as vítimas e acessar suas contas.

O crescimento dos vazamentos de chaves Pix tem gerado um aumento no número de ataques cibernéticos que se aproveitam dessas brechas para aplicar fraudes. Phishing, que envolve o envio de mensagens falsas para obter dados pessoais, e engenharia social, que manipula as vítimas para que elas revelem informações confidenciais, têm sido algumas das táticas mais usadas por criminosos.

Diante desse cenário, o Banco Central anunciou novas regras para aumentar a segurança no sistema Pix e reduzir os riscos de vazamento de chaves. Entre as medidas adotadas, destaca-se a exclusão de chaves Pix associadas a cadastros irregulares na Receita Federal. A ideia é garantir que apenas chaves registradas de forma correta e verificada possam ser mantidas no sistema, tornando mais difícil para criminosos se aproveitarem de informações mal registradas ou incompletas.

Enquanto as novas regras buscam proteger o sistema de pagamentos instantâneos, a questão dos vazamentos de chaves Pix segue sendo uma preocupação constante, exigindo uma vigilância constante tanto dos órgãos reguladores quanto dos usuários. A segurança digital continuará sendo um tema central, à medida que o Brasil avança em direção a uma maior digitalização dos serviços financeiros e bancários.

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