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Na última terça-feira (19), a Universidade de São Paulo (USP) tomou uma medida drástica ao afastar um professor do Instituto de Geociências após um incidente que chocou a comunidade acadêmica. O docente em questão, Joel Barbujiani Sigolo, decidiu premiar uma estudante de geologia, Beatriz Antunes, com o infame título de “pior aluno da faculdade”, desencadeando uma série de críticas e protestos.

Beatriz Antunes, que havia conquistado a difícil vaga na universidade, enfrentou um revés no ano anterior devido a problemas de saúde, que a levaram a perder provas e conteúdo acadêmico devido a complicações na mandíbula. Apresentando atestados e notificando seus professores, incluindo o próprio Joel Barbujiani Sigolo, ela esperava compreensão e apoio.

No entanto, durante uma aula, diante de toda a classe, o professor decidiu ridicularizar a situação de Beatriz, concedendo-lhe o título humilhante de “pior aluno da faculdade”. A atitude provocativa gerou indignação imediata entre os alunos e causou um amplo repúdio por parte de diversos centros acadêmicos da USP.

Diante da repercussão negativa e da pressão da comunidade universitária, a USP agiu prontamente, afastando o professor de suas funções e iniciando um processo administrativo contra ele. Apesar de ter se desculpado primeiro com a classe e só depois com Beatriz, a estudante reitera sua demanda por uma punição exemplar.

Beatriz Antunes expressa sua perplexidade diante do ocorrido, afirmando que jamais esperava enfrentar tal situação dentro da instituição universitária. O episódio destaca não apenas a importância da sensibilidade e do respeito por parte do corpo docente, mas também a necessidade de políticas rigorosas para combater qualquer forma de discriminação ou humilhação no ambiente acadêmico.

 

Fonte: Jornal da noite

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