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Nesta quarta-feira (13), os países membros da União Europeia (UE) ratificaram um pacote de auxílio destinado ao governo de Kiev, totalizando 5 bilhões de euros direcionados para o fornecimento de armas ao país. A medida surge em um momento crucial para a Ucrânia, que enfrenta dificuldades em reconquistar territórios e tem perdido algumas cidades para conflitos em curso.

As tensões se intensificaram com a declaração do presidente russo, Vladimir Putin, na última terça-feira (12), expressando disposição para o uso de armas nucleares, enquanto também se mostrou aberto a conversas com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. No entanto, as condições para o diálogo são distintas: Putin exige que a Ucrânia admita a perda de parte de seu território, enquanto Zelensky condiciona a negociação à retirada das tropas russas do solo ucraniano.

Ao longo de mais de dois anos de conflito, a UE já enviou 85 bilhões de euros para a Ucrânia, enquanto os Estados Unidos contribuíram com cerca de 65 bilhões de euros. Paralelamente, os EUA estão em negociações para um pacote adicional de 60 bilhões de dólares.

Entretanto, cresce a resistência entre os eleitores europeus e americanos em relação à ajuda econômica à Ucrânia. Muitos cidadãos expressam preocupação com a falta de resultados visíveis no governo de Kiev, levantando questionamentos sobre a eficácia e o direcionamento dos recursos enviados ao país em meio ao conflito em curso.

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